Friday, November 26, 2010

All is blurry...

ha uns dias fui ao teatro.

decidi fazer uma experiencia. Assistir ao espetáculo sem óculos. Eu semrpe tive muito medo de tirar os óculos...

nunca pensei que pudesse ser uma experiencia tao legal. as formas dancavam no escuro, flutuavam, apareciam e sumaim do e para o nada, se atravessavam como se para eles nao existissem sólidos, eram seres luminosos.

As cores que transitavam entre o quente e o frio, que se compunham e mesclavam, criando novas cromaticas que eu nao lembro terem existido antes.

A imaginacao tomou conta de mim, viajei para longe, onde os limites sao quase que inexistentes, nao procurei dar um sentido aquilo que via... estava apenas... sentindo.

Me senti como uma crianca...

No dia seguinte ganhei novamente coragem para tirar os oculos e saí para dar uma volta a pé.
O dia estava lindo o céu de um azul que nao conhecia, o verde da grama parecia musgo de tao cintilante que estava. Passava pelas arvores e via formas e possibilidades que nao me lembro de ter enxergado antes.

Me senti muito sensível.

Hoje apresentei um trabalho em grupo para a matéria desenho 3. Tinhamos que usar o papel nao como suporte mas como o material, o foco do trabalho. O nosso lugar: o subsolo do minhocao aonde passam os carros brancos que carregam coisas desconhecidas. Era um lugar sujo, mal cheiroso, feio, monumental.

Experimentamos muito, dobramos, amassamos, colamos, rasgamos, molhamos o papel, mas nao conseguiamos fazer nada que desse conta do lugar. Estavamos sendo, aos poucos, engolidos por ele.

Sofremos muito. No final fizemos uma coisa sutil. passamos uma fita durex nos vãos pelos quais entrava a luz de fora para iluminar o tunel escuro e colamos varias folhas de papel umas sobrepondo as outras em posicoes diferentes, criando uma linha que atravessa o lugar.

Nao gostei muito do trabalho, mas tinhamos que apresentar algo.

Quando fomos mostrar para os nossos colegas e professor, vendo a intervencao de longe, decidi mais uma vez retirar os meus óculos...

Os sentidos se afloraram mais uma vez, a obra se transformou em luz... luz sobre luz em meio ao escuro... ficou muito bonito.

Eu sinto que me tornei uma pessoa muito séria... deixei de conseguir enxergar as coisas para além da sua matéria. . . talvez eu esteja fazendo isso com as pessoas também. Mas isso creio que seja um reflexo de mim mesmo, que eu só me vejo por fora e sou incapaz de me ver interiormente...

confesso que a vontade de chorar está presente, mas as lagrimas nao veem.

me pergunto: do que é que estou fugindo?
e me respondo depois de um bom tempo: de mim mesmo, do medo.

Friday, November 19, 2010

Ontem o sol saiu com o céu de brasília e fizeram uma vista de se deliciar.

Hoje, Magritte veio me visitar através da janela.

(escuto passos... é voce?)

Agora a lua espreita dentro do quarto. Olho pra ela e vejo-a se encher.

"Oh lua, quero ser como voce."

Palácio gélido

Durmo no palácio gélido de algum rei esquecido há muito,
Tenho apenas algumas cobertas para me aquecer... mal são suficientes
O silencio é cortante, inquebrável.
Importuno-o por segundos ao tossir que ecoa nos cantos mais escondidos deste lugar.
Recebo uma mensagem.
O bipe vai longe,
o texto, permance mais perto que mãos e pés.
Penetra no meu coracao.
Cobertas não são o suficiente.

Sunday, November 14, 2010

Dois Anos Depois

Let's have some fun!

I love you all.

Friday, November 21, 2008

Menina

E quase como num sussurro terno, ela disse -

"É menina."


:)

Thursday, October 09, 2008

1, 2, 3, 4.

Não me conheceste quando era a Raínha da Dança,
Hoje sou desconsiderado mas...
vem comigo,
vou te mostrar passos que eles sequer imaginam.

Monday, October 06, 2008

93.62 FM

Foi numa tarde chuvosa.
Apanhei-te numa frequência perdida enquanto testava um velho rádio empoeirado que encontrei por aqui, em meio de fotografias dos anos 50, já com os rostos apagados.

Tua voz, incerta, fez-me imaginar-te naquela época, cabelos ao vento no mar da Criméia com o sol a espreitar no amanhecer. Gentilmente acariciando tua pele e tu...

apaixonada.

Então quando te encontrar saberei quem és e pedir-te-ei para cantares
e seremos felizes, como as faces desgastadas das fotografias.

Sunday, October 05, 2008

Adoro narizes!

(-:

Sunday, September 21, 2008

fui lá à lua dançar.
quando voltei,
com os pés brancos,
empoeirados, marquei o chão da sala, etérea.

Ao acordar,
sinto o cheiro da tua pele...
Estiveste aqui?

Não.

É a lua que tem o teu odor.

Thursday, September 11, 2008

no guardanapo.

... como a efemeridade
de uma espuma
semi-transparente.
na penumbra, meio escondido
ninguém me vê
esquecido pelo marinheiro
a lua queima-me as pernas e não posso mais correr

fico por aqui?
ousalvaçãoésecuradareia?

Sunday, August 31, 2008

"Eu sou demente, mas não bato bronha pra menina esfaqueada na internet"

http://www.youtube.com/watch?v=OWJNyNVI1eM

Saturday, August 23, 2008

Bronquite?


Será apenas um balão?


hélio ou butano?


talvez brônquios ou... um pé partido.

Tuesday, August 05, 2008

Vem comigo.

(?)

Marquei um encontro no infinito.

Friday, July 25, 2008


Valeu, fi.

Wednesday, January 23, 2008

Sun

Here you come again with the wind at your heels
The brightest thing I've seen for years and years

You are the sun
It's where you're from
And where I'm going to
The light you shine
Can always change
My grey skies into blue

You walk with the heat turned up and a fire in your eyes
Could feel you coming for miles and miles
You are the sun
It's where you're from
And where I'm going to
The light you shine
Can always change
My grey skies into blue

You are the sun
It's where you're from
And where I'm going to
The light you shine
Can always change
My grey skies into blue

You are the sun
It's where you're from
And where I'm going to
The light you shine
Can always change
My grey skies into blue




And I just wanna SMILE!!
\o/

Tuesday, January 22, 2008



Vamos»?

Monday, January 14, 2008


Queria poder parar de correr agora...

Friday, January 11, 2008

E Agora, Só Com Os Ouvidos .


. Para descansar um pouco .

Tuesday, January 01, 2008


Um dia tão diferente.

Um dia tão belo.

(sorriso leve na boca, lagrima beirando a palpebra, saio pra passear.)

Friday, December 28, 2007

Uma Vez... (II)

Uma vez lí que: "a dor é onde o amor parou e sentou pra descansar".

Mas discordo


A estória é outra:

O Amor é onde o Tempo parou, e sentou-se pra descansar.


A dor não tem papel nesta estória

=]


by Princesa Sisi

Wednesday, December 26, 2007

Completamente perdido numa floresta imaginária que eu próprio criei.


Com as minhas árvores preferidas (centenas de metros de altura) que cobrem o céu e quase não vejo o sol.



Na escuridão oiço barulhos estranhos... não sei se são animais, monstros ou


Eu.





by Princesa Sisi

Friday, November 30, 2007

Uma Vez...


Uma vez, alguém disse-me para não ficar chateado ou magoado com as pessoas que me mentissem,




porque a mentira é a verdade que não aconteceu.




hehe

Thursday, November 15, 2007

- Nada é perfeito, suspirou a raposa.

- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão uma pessoa igual a cem mil outras. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens, também, necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma pessoa, também, igual a cem mil outras. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

Assim, vou começar a preparar o meu coração para a próxima vez que nos virmos...

E então eu pergunto-te,

Agora que me cativas-te... o que vais fazer?


por
Princesa Sisi

Wednesday, December 06, 2006

Boas

Dou-vos as boas vindas, ao novo começo de "It's Only Monday" o blog do personagem "Princesa Sisi".

A "Princesa Sisi" é um personagem sem sexo definido, que não é nem hetero, nem homosexual, mas apenas Sexual.

As suas estórias são, em sua grande parte, baseadas em um sentimento, em algum acontecimento ou até apenas na fotografia ilustrada.

Espero que leiam todas as entradas desde o ínicio do blog, que gostem, detestem, fiquem indiferentes, mas que apenas leiam, e dêm as suas opiniões.



Um grande beijo para todos,
Princesa Sisi

SQS X(is)

Vagueio por Brasília, pelas suas ruas, atravessando os seus eixos como que sem rumo certo, à espera de te encontrar ao olhar pro lado; cruzar-me contigo nas escadas rolantes do metrô; de estares à minha espera em alguma SQS aleatória debaixo do bloco F; espero ver-te sair de uma padaria com pães frescos na mão ou comendo um sorvete em algum café.

Assim passo os dias, à espera de te encontrar, por um mero acaso, em alguma entrequadra da asa sul, quando sei que, provavelmente estás em casa a ouvir música, pensando em alguém. Porém, não me atrevo a passar perto, não me atrevo a tocar à tua campaínha e chamar-te pra um sorvete...
...juntos.

Tenho medo;
medo porque não sei se amanhã vou querer chamar-te pra um sorvete outra
vez...

pensando assim, talvez eu consiga passar uma vida sem realmente ter conhecido alguém...

Um conflito interno tem me atordoado o espírito por tempo amais...

O que farei amanhã?
Não sei.

Espero que não seja o mesmo de hoje.
Princesa Sisi

Tuesday, May 02, 2006

A Minha Selva Parisiense

O meu quarto é pequeno, coberto por postrs - jogos, anime, propagandas, mulheres - tenho um pc velho, sempre lento quando preciso dele. Mas o mais importante e o que vao reparar logo que entrarem no meu quarto, é a enorme janela panoramica que dá, exatamente, para lugar nenhum. Existe um muro grande e bege como as paredes do quarto que eu cobri com os posters (odeio bege).

Porém, entre essa parede e o vidro da janela existe um pequeno espaço onde estão uns vasos com plantas tropicais de plástico - imagino - qie fingem crescer de vez enquando. É a minha selva parisiense.

A pequena selva parisiense que Rousseau criou pra mim.

A diferença é qeu no meu jardim não existem tigres que caçam, não há nem negros, nem índios e muito menos Eva; Na minha selva não há uma encantadora de serpentes.

São apenas plantas de plástico.

Com algum esforço dá pra ver um pedacinho do céu e os seus temperamentos. Em certos dias dá pra ver a lua, quanto tá cheia, uma certa áurea invade o pequeno espaço selvagem dando uma sensação de sonho, mas ainda assim, nada como o sonho de Rousseau, onde elefantes e passaros exoticos habitam, onde há uma indigena que toca flauta e as serpentes escutam-na, encantadas, e uma mulher adormece ao suave som do instrumento que se perpetua pelo ar.

Na minha selva parisiense nada acontece.
Na minha selva parisiense.

Quando chove, o vidro fica coberto por gotas, distorcendo a imagem exterior transformando o plástico naíve num jardim de Monet.

E assim, sem sair do meu pequeno quarto com a grande janela, conheci a imaginação de Rousseau e a visitei as paisagens de Monet.

heh...

by Princesa Sisi
(inspirado nos quadros e pinturas de Henri Rousseau e Claude Monet)

Tuesday, April 25, 2006

Choose Life (IV)

"De certa maneira, tudo tem a sua data de validade. O peixe tem o seu prazo, molho de carne também... Até papel higiénico tem prazo.

Haverá alguma coisa que não tenha limite de validade?

No dia 1 de Maio de 1994, uma mulher deu-me os parabens. Só por causa disso lembrar-me-ei dela toda a vida.

Se a memória pode ser colocada numa lata, espero que nunca perca a validade. Mas se tiver de ter uma data-limite, espero que seja daqui a dez mil anos."

Chungking Express

Friday, April 21, 2006

Meu Doce

Pele tão suave
branca
Sardas tão discretas
laranja
Olhos reluzentes
verde escuros
Cilhos carregados
pretos
Lábios molhados
pálidos
Cabelo repicado
castanho

Tão simples
Tão belo
Tão doce
Tão lindo

Apenas um leve toque
um suspiro de um beijo
Um lapso
beldade real
Só pra mim
quero-te só pra mim
Ciúmes consomem-me
não desvies o olhar
eu estou aqui...

"My sweet prince, you are the one"

by Princesa Sisi
(citação de Placebo)

Wednesday, April 12, 2006

Pergunta - Talvez.

É engraçado como as pessoas entram nas nossas vidas. Accidentalmente, na maioria das vezes... pelo menos as que costumam ser mais intrigantes... talvez não... Heh, um besteirol, uma timidez, ilhares mal interpretados.

Quem mantém as pessoas por perto de nós? Nós mesmos ou amigos novos?

De quem é o interesse manter essa nova relação?
-Parece que na maioria das vezes é nosso. Meu pelo menos...

Como será que temos que nos mostrar para os outros?
-Sim, sermos nós mesmos, mas quem, realmente, sabe quem ele é? Sabemos quem nós somos?Temos um estilo, um olhar, um modo de sentar, uma pose.

Mais uma pergunto-me como seria se pudessemos acordar um dia esquecidos de tudo, nao saber mais o que são as coisas à nossa volta, não saber falar, redescobrir os sentimentos, a vida... como será renascer da noite para o dia?

Mas voltando aos amigos. Continuo-me perguntando o qeu faz as relações durar? Sempre existem fases na nossa vida; vários grupos, vários amigos, várias fases. Uns se afastam, outros se aproximam, uns são mais egoistas, outros tão nem aí.

Coisas em comum trazem as pessoas perto, umas das outras...
Acho que o mais importante é a nossa personalidade...
Será que sorrirmos o suficiente para as pessoas? para os amigos? Será que dizemos o suficiente o quento eles são especiais pra nós? o quanto os amamos?

Cada dia, mais e mais.

Mesmo quando se briga, isso não nos tráz mais perto?
Um abraço é o suficiente?

Talvez os problemas partilhados contribuem mais, para a felicidade, que as felicidades. Ter um ombro, pra nos apoiarmos; pra chorarmos; pra rirmos; de um amigo, vale mais que dos pais.

Creio que as barreiras têm que ser transpostas atravez das conversas... muitas vezes são dolorosas, desagradaveis... O problema é que essas conversas são emocionais demais... tal como eu... especialmente quando se trata de amar... muitas ou a maioria não entendem ou nao pensam ou nao lembram que o que tem, o que deve estar semrpe à frente é a amizade que, mesmo que apaixonadas e, embora inconscientes, os nossos atos são de amizade (embora, quando se trata de paixão, exista uma maior procura pela atenção do outro). Esse seria o grande ideal: se todos entendessesmos que a amizade tem e, que vem primeiro (depois vem o amor). Mas o que costuma aconecer é que começamos a pensar sozinhos, mais uma vez, e acabamos nos separando. Amizade é amor, do seu jeito e muitas vezes dura mais e é mais forte que um amor de paixão partilhada.

(Ou não)

A strange feeling is creeping up my spine...
Who could it be?


by Princesa Sisi

Saturday, April 08, 2006

Couro Bovino

Pestanas fechadas

Pelo chão
Agrafos espalhados

Frio

Plástico queimado, talvez...

um sopro de gula sem ele

um suspiro de enzimas

martas de pêlo escuro

Trampolins de ferro

Moral, Torta

Mindinho indobravel

Dentes de madeira
sementes da churrasqueira
aves de luto
sorriso de puto
pensando na freira
chuto o fruto
e penso em couro!

Deixai o pobre em paz e viva num zaz!

menos tempo, mais lento
mais rompo, menos compro!

Lavem de dia e de tarde, pois será, esse, o dia em que vós não ireis ver!

Livre!?!?

Talvez cobarde?

Fronhas cor-de-rosa, por favor, pra mim...

by Princesa Sisi
agrafo - grampo
marta - espécie de mamifero aquático
cobarde - covarde
puto - garoto; cirança

Monday, April 03, 2006

Pizzicato

A cada dia que passa,
Mais apaixono-me por ti....
A cada dia que passa,

Menos sei o que dizer-te...
A cada dia que passa,
Mais eu quero-te...
A cada dia que passa,

Menos eu sei o que fazer...
A cada dia que passa.

Não sei o que é que esta a contecer

Não sei porque sinto isto
Não sei porquê

Sinto-me como um campo de flores absorvendo o ar fresco das montanhas que me rodeiam.

Uma árvore oca onde moram esquilos.

Desapareço, simplesmente. Um "puff" e não estou mais aqui, estou dentro de ti, e só consigo sentir a tua energia fluir pelo meu corpo, o teu olhar indecifravel nao deixa-me comunicar contigo como eu quero. A minha boca tá aberta, mas o ar não sai... A minha imaginação permanece o meu mundo. Não sou capaz de...

Nos sonhos eu guardo-te,

Nos sonhos eu tenho-te
Nos sonhos somos...

A minha tortura de prazeres é infinita em ti. Não me canso de te ver.
A cada olhar descubro algo novo.

Distancio-me estupidamente e nao sei como voltar. Um passaro comeu as migalhas do meu pão.

Acho que vou ficar no meu éden de torturas.

Saudades,
eu tenho.
Tas sempre,
mas nunca aqui.
Tu e as tuas amigas
perdido sem nexo
e nunca natal.

Países são homens,
Cidades como animais,
Vilas como insectos,
Aldeias como bactérias
e tu...
tu, um átomo,
o único
feito para mim
inquebrável.

Cotonete perfeito.

Bolso secreto.

Eucalipto da minha infância.

les enfants jouent dans la rue et tu les vois de ta chambre...

by Princesa Sisi

Monday, March 27, 2006

O Telefonema Imaginário

A minha imaginação, os meus sentimentos, aminha escrita não consegue ultrapassar uma ou duas páginas. Parece que a minha cabeça fica vazia.

Branco é a cor que vejo, vejo-as todas sem realmente as definir, distinguir. Nem o preto, nem o azul, nem o verde... e muito menos o vermelhor a cor do meu coração. Nasceu comigo, viveu comigo e morreu sob o meu cadáver.

Perdi... perdi todas as minhas ideias, conceitos, paixões. Foram-se... nunca mais vão voltar. Uma vez desaparecidas, estão perdidas para sempre.

Um telefonema foi o suficeinte.


by Princesa Sisi

Friday, March 24, 2006

Choose Life (III)

"Some of you young folks been sayin, to me:
- 'Hey Pops! What'cha mean what a wonderful world? How bout all them wars all over the place, you call them wonderful? And how about hunger and pollution? They ain't so wonderfull either.'

Well how about listenin' to old Pops for a minute? Seems to me it ain't the world that's so bad, but what we are doin' to it.
And all I'm sayin' is see what a wonderful world it would be if only we'd give it a chance.

Love baby, love. That's the secret.

Yeah. if lots more of us loved each other we'd solve lots more problems and then tis world be a...
That's why old Pops keeps sayin':

I see trees of green, red roses too

I sse them bloom for me and you
And I think to my self, what a wonderful world

I see skies of blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself, what a wonderful world

The colors of the rainbow, so pretty in the sky
Are also on the faces of people goin' by
I see friends shakin' hands, sayin' 'how do you do?'
They're really saying 'I love you'

I hear babies cryin', I wahts them grow
They'll lear much more than I'll ever know
And I think to myself, what a wonderful world
Yes, I think to myself, what a wonderfull world

Oh yeah."

Louis Armstrong
(letra escrita por George Weiss e Bob Thiele)

Monday, March 20, 2006

Loucura?

Uma chama que se acende do nada, sem qualquer fonte, nem química, nem física e muito menos matemática... Tudo isto é contra a própria natureza.

Bastou um olhar. Nem um sorriso, nem mágoa, na zangueira. Não houve uma expressão qualquer de sentimentos... apenas foi.

Aconteceu o pior, aquilo que ninguém me avisou é que se esta chama não for alimentada, tão ou mais depressa como surgiu, ela se esvanecerá...

E assim aconteceu... Ficou perdida para sempre...

Agora sinto alguma coisa por...

Foi assim que começou, tenho medo que seja o mesmo que senti há um ano atráz... foi assim que começou, um pequeno sentimento, nem uma dica sequer era, foi como ter-me perdido numa floresta. Nunca pensei que uma coisa tão pequena pudesse transformar-se num colosso tamanho. Mas, o meu maior medo é que isso aconteça mais uma vez...

Há, também, mais uma que não foi, ainda não é, mas poderá vir a ser...

A confusão domina o meu mundo.

Nos meus sonhos sou um prisioneiro das minhas próprias ambições egoistas e a inveja, ela também está a começar a penetrar-se, devagar, na minha imaginação.

O que dói mais, é que qualquer um destes "amores" não é impossível e muito menos proibido, mas que a única coisa que eles poderão ser, é serem dolorosos...

Uma dor mutua...

Se um destes "amores" se torna sério, um de nós ou, talvez, ambos vai saír feirdo na alma (ou não)...

As sensações não podem ser mais mistas do que já são. Tantas possibilidades...

Alegria, medo, receio,
constrangimento, choro,
gratidão,
ingratidão,
inveja (cá está ela, mais uma vez),
felicidade (momentânea),
desejo, amor,
cor, flor,
carinho,
dor,
beijo,
ah... se for...

Toque, eu quero sentir o toque das tuas mãos, da tua cara, da tua pele. Quero ser abraçado, quero abraçar, quero sorrir, Quero, quero, quero... Será justo querer?

Quero acreditar que sim...
Quero acreditar que não...

by Princesa Sisi

Saturday, March 18, 2006

Esquecimento (IV)

Talvez hoje, talvez ontem reparei que tu não tens cura. Ficaste gravada no meu coração, uma marca permanenteque molda e transforma-me a cada dia, a cada conversa, a cada olhar.

A cada olhar que desvias ou, as vezes que ignoras-me ou não me ouves, mais eu gosto de ti. Já me esqueci de ti, já me relembrei, já me esqueci outra vez e, agora, voltaram-me (mais intensamente que nunca) muitas lembranças. A tua maneira de ser, as coisas que sentia por ti. Definitivamente não foste uma paixão passageira...

Não sei se foi um erro dizer-te que gostava de ti. Não sei se esperei demais para dizer isto. Não sei se esperei o suficiente o dizer. Não sei, não sei, não sei...

Estou perdido.

Quelle est ma rainson d'etre?
by Princesa Sisi

Monday, March 06, 2006

Enjoy The Silence

Tuesday, February 28, 2006

Titãs

Chove torrencialmente enquanto eu, deitado no sofá da minha avó dos anos 50, tento olhar para fora atravéz de uma janela com o vidro fosco, graças ao desgaste do tempo. Tranquilamente, entre as núvens carregadas de desgosto, a lua sorri na minha cara. Naquele momento eu era o único neste mundo, longe do tempo, longe dos pensamentos alheios,a minha única preocupação era o meu amor que, algures, passava o “tempo”, sem mim. Eramos os únicos que existiamos, naquele momento.

Pela noite adentro, os meus olhos se tornavam num imenso campo de batalha para os mais grandiosos dos titãs.

João Pestana semeava carinhosa e enganosamente, nos cantos dos meus olhos, uma areia tão sedutora e fina como pó-de-talco, alegremente ele coloca pesos, gradualmente, nas minhas longas e frágeis pestanas que, calorosamente, aceitam o convite traiçoeiro do mago. Alertado, o Amor acorda do seu profundo sono. Enfurecido, quebra as grades da jaula que o aprisiona e vem para tornar-se dono do território neutro. Bruto, como a sua natureza, o gigante escarra no olho do mago e atira-o ao chão, impiedosamente. Em seguida, reúne todas as suas froças e, poderoso como Atlas, ergue as minhas pálpebras. Sinto a dor no coração e fico cego, cego pelo Amor.

Está tudo longe. Devagar, tento imaginar o que faz o meu ente desejado, o que faz o meu outro? Imagino-a de pijama, deitada na cama, a ler um livro ou um jornal ou uma revista. Lendo os clássicos talvez, as novidades ou talvez a nova moda: que saia comprar, que vestido levar no sábado, que tom de batom fica-lhe melhor.

Não sei.
Vou pensar que esteja a pensar em mim.

Não vejo o tempo passar,
não oiço o telefone tocar,
não sinto meu coração queimar.

Heh...

Tarde como sempre, vem a Razão ao resgate e, com um mero sopro de lógica, desfaz os feitiços emanados em mim, desfaz a magia, leva ao chão os pesos suavez e leva, para longe o Amor e o mago João sem lhes dar alguma hipótese.

(Mas o meu coração já esta demasiado ferido, dorido, já sofreu queimaduras irreversíveis. Um dia ele há de sarar, mas, tal como negativo, depois de violado, nunca mais será o mesmo.)

A chuva ja parou. Parece que a lua escondeu-se nas núvens de vez. O tal vidro velho está coberto por gotas e embaçado pela minha respiração...

Foi tudo um mero sonho?


by Princesa Sisi
(Nota: João Pestana é o person. que tráz o sono; equiv. ao Sandman; uma derivação de Morfeu)

Saturday, February 25, 2006

Am I Guilty?

Na minha cama, deitado, estou a olhar para uma fotografia do "World Trade Center" (WTC), a preto e branco, ardendo. É, sem dúvida, uma magnífica fotografia, não posso deixar de ser absorvido pela imagem, é bela, é viciante.
Eu deveria ter vergonha por estar a pensar assim?

Uma vez ouvi que a fotografia não passa de uma representação do bem ou do belo, que ela apenas transforma algo horrível em algo bonito. Suponho que seja verdade, embora não total. Afinal é só um momento captado para sempre. A imagem ficou presa entre quatro cantos, ela não nos mostra o que acontece fora desses limites, não mostra o que está por fora e à volta e isso desperta curiosidade em nós.

O contraste de preto e branco é lindíssimo. Faz-me lembrar do Barroco.

A foto quase que tem relevo, mas esta captura não mostra o que está por trás; o tempo gasto para a pessoa se maquilhar; a memória que ela desenterrou para chorar. Não mostra as discuções com o fotografo e, no caso desta foto que está à minha frente, não mostra o panico das pessoas no avião; não mostra o espanto e o medo dos trabalhadores do "WTC"; não mostra o sofrimento nas horas de desespero; não mostra aqueles que tentam escapar, em chamas, com vida; não mosta a cara do homem que pouco depois saltou para o seu fim.


estas imagens não passam de sutiãs infláveis, unhas falsas, não passam de um pensamento cínico, não passam de uma maquilhagem bem feita. Por isso quando perguntam-me se tenho vergonha dos meus pensamentos, não tenho escolha a não ser dizer: Sim

by Princesa Sisi

Friday, February 24, 2006

Choose Life (II)

"existentialism would love to have you for tea"

"The Scientist: [plays organ music in church]

Bubby: Jesus can see everything I do... and he's going to beat me brainless!

The Scientist: Come down. [Scene change; they are in a factory]

The Scientist: You see, no one's going to help you Bubby, because there isn't anybody out there to do it. No one. We're all just complicated arrangements of atoms and subatomic particles - we don't live. But our atoms do move about in such a way as to give us identity and consciousness. We don't die; our atoms just rearrange themselves. There is no God. There can be no God; it's ridiculous to think in terms of a superior being. An inferior being, maybe, because we, we who don't even exist, we arrange our lives with more order and harmony than God ever arranged the earth. We measure; we plot; we create wonderful new things. We are the architects of our own existence. What a lunatic concept to bow down before a God who slaughters millions of innocent children, slowly and agonizingly starves them to death, beats them, tortures them, rejects them. What folly to even think that we should not insult such a God, damn him, think him out of existence. It is our duty to think God out of existence. It is our duty to insult him. Fuck you, God! Strike me down if you dare, you tyrant, you non-existent fraud! It is the duty of all human beings to think God out of existence. Then we have a future. Because then - and only then - do we take full responsibility for who we are. And that's what you must do, Bubby: think God out of existence; take responsibility for who you are."

Bad Boy Bubby

Wednesday, February 22, 2006

Ele

Pensas que sim, pensas que não, pensas muita coisa, tu e eu e todos nós. Mas tu, a tua essência continua sempre a mesma. Apaixonada, ingénua e inocente na tua nudêz. Privada das bengalas que tanto gostas, agora os únicos sentidos que te restam são o tacto e o olfacto. Sentes o tocar suave, delicado na tua pele sensível, cheiras o desejo do outro, sentes-te uma pluma tão léve, tão suáve. Percebes que só queres uma coisa... ele.

by Princesa Sisi

Tuesday, February 21, 2006

Loucura (II)

Desapontado? Talvez não. Não, definitivamente não. Acho que já estava à espera disot, subconscientemente, desde o fim da caminhada.
Tive a minha confirmação às 4 (16)h.
Será que são todos iguais? Será que somo todos iguais, em qualquer parte do mundo? A minha esperiência inclina-me a dizer que "sim".

Magoa?
Sim, magoa. Sempre maguou, mas, por incrível que pareça (ou não), eu sempre os perdoo. Não tenho outra alternativa. É como um beco sem saída e tem alguém a apontar uma árma para tí e a única maneira de saír é levar o tiro e seguir em frente (o meu medo é que, um dia, o tiro será mortal).

No hospital o mesmo homem aparece-me e pergunta:
"Doeu muito? Não´? É normal. Posso pedir-te dinheiro emprestado?"

Nestes momentos eu penso: mas esta pessoa não tem vergonha na cara ou sou eu que estúpido? (Pra dizer a verdade, semrpre vou estar hesitante em uma versão pra ser a minha verdade.)

Tornei-me num verdadeiro débil mental.
A culpa foi minha ou dos outros? Fora, ela, de ambos? Sinto-me assim porque nunca escolhi uma das opções? Haverá resposta para as minhas perguntas?

O desavergonhado sou eu?!?!? Há qualquer coisa que não tá a fazer sentido...

Mais uma vez o medo volta a reinar, a tomar posse do meu corpo. Fui negado... Não há nada concreto. Essa viscosidade desagradável e nauseante envolve-me cada vez mais. Submerso procuro inde segurar-me... Posso pedir-te dinheiro emprestado? Desavergonhado...

Hoje sim, senti-me como uma pessoa não desejada, não querida.

"My imagination playing ticks on me..."

by Princesa Sisi

Monday, February 20, 2006

Esquecimento (III)

Porque raio fui-me lembrar de ti? Estava acabado, finalmente consegui esquecer-me de ti, não sentir mais nada por ti senão amizade. Mas não. Algo no meu subconsciente disse que não podia ser assim.

O caos instalou-se na minha cabeça; estou inseguro de tudo; o meu mundo perfeito, idealizado, está prestes a ficar em ruínas, está a desmoronar-se. Não consigo distinguir os meus sentimentos pelas pessoas... Não sei o que quero. Quero chorar, mas as lágrimas não me vêm aos olhos. Sensações estranhas transformam-se em loucuras, não consigo aguentar por muito mais tempo.

Pego no copo que está na mesa de cabeçeira. Bebo a água lentamente, saboreando-a, molécula a molécula, aprecio a sua textura no interior das buxexas. Guardo a água por um tempo, aqueço-a ao mexe-la de um lado pro outro. Acalmo.me com esta sensação reconfortante, só que não aguento mais sem respirar. Engulo e solto o ar corrompido dos meus pulmões desgradados pelo fumo. Inspiro fundo e solto um suspiro pesado, carregado com lamúrias que o meu peito prende. Forço a todo o custo as lágrimas a saír, mas em vão... Apenas uma se atreve a do seu lar, ela escorre-me pela face, somente para ser lógo absorvida pela pele. Isto faz-me lembrar de uma gota d'água no meio do desérto...


by Princesa Sisi

Monday, February 13, 2006

Só Pra Encher Espaço

Quanta atenção estúpida as pessoas pedem;
Quanto sensacionalismo elas querem;
MORTE, MORTE e mais MORTE;
GUERRAS, GUERRAS e mais GUERRAS;
EROTISMO, SEXO e mais SEXO;
MACHISTAS;
"Olha pra mim, eu fumo"
"Olha pra mim, eu tenho roupas de marca"
"Olha pra mim, olha, olha, olha"

Quanta merda as pessoas falam...

by Princesa Sisi

Thursday, December 29, 2005

Curioso...

Sorte no jogo, azar no amor...
Não sei o porquê, mas as coisas nao me correm bem, as minhas escolhas não parecem ser as certas... por alguma razão sinto algo por ti... não sei o q é... mas sei que me alegro com o teu sorriso, sinto-me bem quando tou do teu lado, sinto-me!

Não sei... a minha inspiração tem estado em biaxo... mais um post desinspirado...

Sinto calafrios... e a minha pele ta eriçada...

Um sentimento dolorosamente agradável...


by Princesa Sisi

Monday, December 12, 2005

Choose Life (I)

"Choose life.
Choose a job.
Choose a carrer.
Choose a family.Choose a fucking big television, choose washing machines, cars, compact disc players and eletrical tin openers.
Choose good health, low cholesterol, and dental insurance.
Choose fixed interest mortgage repayments.
Choose a started home.
Choose yor friends.
Choose leisurewear and matching luggage.
Choose a three-piece suite on hire purchase in arage of fucking fabrics.
Choose DIY and wondering who the fuck you are on sunday morning.
Choose sitting on that couch whatching mind-numbing, spirit-crushing games shows, stuffing fucking junk food into your mouth.
Choose rooting away at the end of it all, pishing your last in a miserable home, nothing more than an embarrassment to the selfish, fucked up brats you spawned to replace yourself.
Choose your future.
Choose life."
Trainspotting

Wednesday, November 30, 2005

Perdi...


"... desta vez, no entanto, eu venho
como o vitorioso Dionísio, que
transformará o mundo
numa festa... Não que eu tenha
muito tempo..."
Nietzsche
(em sua última carta "insana" a Cosima Wagner)
heh...

Thursday, November 17, 2005

O Teu Olhar

"Você diz que me ama
Eu não sei..."
Marlos


O teu olhar perdeu o brilho
O teu olhar perdeu carinho
Não olhas mais pra mim como antigamente,
Agora é um olhar não frio, mas distante, como se eu queresse-te mal

Como se eu fosse despresível... Não falas mais comigo da mesma forma, agora é apenas um sim... é mesmo... um comentário ou outro... Ignoras a minha voz... finges ou não ouves mesmo que tou a falar contigo...Tratas-me como se não fosse mais, aquele, teu amigo...

Eu que mais procuro o teu carinho, a tua atenção, desesperadamente quero a tua amizade, agora, mais que nunca. Um simples abraço, um beijo na bochecha, um sorriso verdadeiro e um olhar a combinar. Só quero saber porquê, tou aqui enterrando-me nas minhas paranóias, sem realmente saber o que é que está errado, comigo e contigo...


by Princesa Sisi

Sunday, October 23, 2005

Desinspiração


Não ta certo, nao pode ser dessa maneira, a verdade nao pode sofrer consequências, as pistas que deixamos, involuntariamente, servem de alimento para os que virão e ninguem vai saber o que aconteceu, ninguem vai querer saber embora, todos saibamos o q o nosso presente já aconteceu. Um sonho, um dejá vú, uma túnica que cobre o corpo como os sentimentos cobrem o meu raciocíno lógico, a falta de inspiração é inevitavel...

by Princesa Sisi

Tuesday, October 11, 2005

Loucura (I)


E alí, estava ela... sentada no chão, frio, cru, duro... mas isso parecia ser o menos para ela. O seu olhar tava vazio, olhava para o nada, sem expressão - mal dava para acreditar que tava viva - com os cabelos molhados, seria da chuva, do suor, do banho que acabara de tomar?, o seu cheiro erda de suor, conheço o bem... toda aquela energia, aquela beleza elétrica, a sua cativante boca, tudo, tudo sumira num "puff" de amor, de solidão, de tédio, talvez de alegria, mas tinha sumido.
A minha curiosidade é demasiado grande para ser contida, devia ter chamado a polícia, os bombeiros, por amor de deus um ambulância! Mas não, nada disso veio-me à cabeça naquela hora, queria toca-la, mexer-lhe os cabelos, exugar os labios, reanima-la. Deixei as minhas pegadas e dedadas por todo o corpo dela, so marcas, vi as todas quando o perito manchou-a com a luz negra (o sacana nao deixou marcas), eu era o único suspeito, as marcas eram minhas, não havia saída... o que é que eu fiz...? Qual foi o meu pecado, o meu erro, a minha bondade...? Quem é que eu acabei de magoar...? Tanta dor, tantas lágrimas... tanto sangue.

by Princesa Sisi

Wednesday, September 07, 2005

Passou...


O tempo passou e levou a minha vida com ele...
Agora, indiferente, acendo o cigarro e deixo-o queimar, tal como a minha vida...

O barco já partiu
Ela sumiu
e Deus cuspiu...


by Princesa Sisi

Tuesday, August 23, 2005

Esquecimento (II)

Mais uma vez apanho-me a esquecer de ti. No entanto, parece invitável lembrar-me de tempo em tempo. O pior é que, cada vez que me lembro, mais difícil se torna o teu esquecimento. Vejo-te nas ruas, basta uma mulher com os teus cabelos passar por mim, basta ser da tua altura... não aguento, sinto-me obrigado a veríficar se és mesmo tu, mas... quando vejo o rosto apercebo-me da realidade... não tem igual a ti,

Os teus olhos
O teu nariz catita
O teu sorrizo que ninguém imita.

os teus dedos finos e compridos são únicos. Apetece-me chorar quando lembro-me dessas coisas, pois sei que o nosso amor não é proibido, mas sim impossível... As distâncias físicas fazem me sentir mais ainda a tua falta...

by Princesa Sisi

Monday, July 25, 2005

Núvens?


De um pequeno espaço, olho atravéz de uma pequena janela para a imensidão do exterior, o céu azul e as extenças, milhares, milhões, talvez bilhões... Não sei, sei que o branco não tem fim, ele cobre o verde da Terra, amontoado um sobre o outro tentando chgar ao Céu em vão.
Afinal o que são estas "núvens"? De onde vêm? Para onde realmente vão? Ninguem sabe. Mau feitio, que elas têm, sozinhas, são belas e suáves, ternas e brancas... Mas, basta mu pequeno nada e tornam-se escuras, turbulentas, àsperas e descarregam a sua fúria em nós, impiedosamente. Tanto nos culpados quanto nos inocentes, ninguem escapa-lhes. Aqui vemos como as aparência ilúdem, como algo tão belo torna-se tão feio em meros segundos que conto enquanto, inquietante, procuro um abrigo...
Um dia encontrei-me nessa situação, à procura de um lugar, para fugir da chuva, no jardim zoológico. Vinte minutos tiveram que passar para que eu percebesse a beleza dessa fúria, aparentemente, descontrolada...

Embora fria,
Bela
Embora rude,
Bela
Embora pesada,
Bela
Embora impiedosa.

Saí do esconderijo e fui-me molhar, quando uma akegria estranha abraçou-me, proporcionando uma sensação de acolhimento. Eu tinha-me transformado na chuva.

by Princesa Sisi

Sunday, July 24, 2005

Eles


Tristeza,
solidão,
remorsos,
ressentimento,
morte,
duas vidas separadas,
filosofia,
reflexão,
irmãos,
irmãs,
livros,
incesto,
aberrações,
preto-e-branco,
fotografia,
nomes,
famílias,
raças,
religiões,
gerações,
opiniões,
artes,
culturas,
animais,
filhos,
filhas,
amantes,
vinho,
pêlos,
ossos e cabêlos,
secções,
diversões,
organizações,
insegurança,
secreções,
perdas,
sentido para a vida,
Insignificantes.
Homens


by Princesa Sisi

Saturday, July 23, 2005

Esquecimento (I)


Foste esquecida. Contra todas as vontades foste esquecida, por mim mais que ninguém. Jogos de PC, filmes, festas, churrascos, por outras raparigas, até pela fotografia te esqueci. Como é que é possível, será que tudo que sentia por ti era falso? Tudo tão superficial?
Não, não podia ser. Desmenti os meus pensamentos quando revi-te nas minhas memórias, a saudade da tua beleza voltou, tal como um soldado volta, da guerra, para a sua amada. Voltei a sentir a falta do toque suàve dos teus dedos, da tua mão, do teu corpo. O teu sorriso encehu-me de energia, o dia deixou de ser monótono. Tudo à minha volta desvanece. Agora, só tu e eu, abraçados, cara-a-cara, quero beijar-te, mas, já é tarde demais, o mundo voltou a focar-se e eu, sentado na fria cadeira da realidade.

by Princesa Sisi

Monday, July 18, 2005

Só Isso Não Chega


Dias quentes, frios ou mornos
Dias encaracolados, lisos ou ondulados
Dias chátos, desconfiados ou alégres
Dias ofercidos, convencidos ou até indiferentes
Mas é só isso que muda, nada mais
“Vai-te embora, sai daqui”
“Não, não vás, fica mais um pouco perto de mim”
“Sim, claro, está bem, pois, não me interessa”
Lingua de fora ou cara séria, amuada ou irritada
Mas é só isso que muda, nada mais
Calça azul, camisa branca
Meias verdes, ténis pretos
Gancho prata, rimel azul-escuro
Pulseira arco-íris, colar de cristo
Batôn brilhante, pele morena.
Horas de descrição e apreciação,
Mas palárvras, por certas que sejam,
Jámais serão capazes de te substituir.
Quantas saudades tenho de ti.


by Princesa Sisi

Monday, July 11, 2005

Algo mais leve??

Amanhã

Amanhã
Não irei ao parque,
Não jogarei futebol
Amanhã
Ninguem verá o meu sorriso,
a alegria nos meus olhos
Amanhã
Não escorrerá o sangue do meu nariz
Amanhã
Não terei nem medo, nem dor,
Alegria e felicidade muito menos
Amanhã
Não sentirei o cheiro dos lírios,
Não verei o branco das orquídeas,
Não saborearei o doce mel das abelhas
Amanhã
Os meus olhos não se abrirão,
Os meus ouvidos não ouvirão
Amanhã,
Será apenas um sonho
Amanhã...

by Princesa Sisi

Saturday, July 09, 2005

Aquela Luzinha de Sentimentos




Nunca pensei que algo tao desconhecido para mim, pudesse me causar tantas sensações. Uma alegria de modo nunca sentida, uma mistura de ansiedade, coragem, nervosismo, medo e um pouco de quimico X criam a alegria superpoderosa que, por muitas vezes poderá ser confundida com um dos seus componentes e não ser aproveitada ao rubro, ao seu máximo, pode não ser aproveitada até o último e melhor momento. Mas tem que se ter cuidado, se querermos, a sensação, demasiado depressa, ela se assustará e o seu segredo estará perdido, escondido e não será fácil recuperá-lo, pois não estará à nossa espera ao virar da esquina.
Assim tenho medo de ter amedrontado a fonte causadora desta alegria tão bizarra, peroucupo-me com perguntas do tipo: - será que fui longe demais? - será que fui agressivo demais? – exagerado demais? – será que fui demais? O meu receio é que sim. Receio que a fonte pode estar perdia para sempre... mas, às vezes, ainda brilha a sua luz, mesmo que fraca e breve, ela brilha e volta-me aquele desejo tão querido, tão amado, tão desperadamente insaciável.
Apesar disto, para fazer com que a fonte volte à vida é, sem dúvida, preciso sofrer. Quando chamo por ela, vezes e vezes sem conta, mas ela não responde, a minha bolha protegendora rebenta e eu fico no escuro, chamo e chamo e a única resposta que recebo é o resto que sobrou da minha voz froucha, desencorajada, desinspirada. O tempo que passa até a bolha mágica se recompor é longo e doloroso, a única coisa que quero fazer durante esse tempo é chorar, mas algo malevolo e cruel impede-me de o fazer, deixando apenas uma fracção de uma lágrima escapar pela superfície, agora, áspera do meu rosto e evaporar-se para o vazio.
É necessário, é crucial ficar no meu cantinho, no meu leito, encolhido, de olhos ligeiramente entreabertos, á espera, esgotando a paciência. Virão pensamentos involuntários: optimistas primeiro, esperançosos pouco depois e se vierem os pessimistas, então estará tudo perdido, não haverá caminho seguro de volta; nada dura para sempre e os pensamentos esperançosos não serão uma excepção. Aqui e agora entra o pessimismo, a depressão e o desespero; mas eles tambem não durarão, e depois deles virá o sentimento de raiva e ódio, pensamentos perversos e tarados. A loucura vai acabar por tomar conta de mim, precisarei de ser acorrentado e ninguem poderá chegar perto de mim, pois terá receio de ser maltratada. Nada mais penterará, nem sairá da minha mente, a luzinha vai ser colocada algures num armário esquecido da minha memória e, de-vez-enquando, elmbrar me ei de algo parecido com a fonte que, um dia eu quisera tanto para a felicidade e que acabou por desencadear a minha insanidade.


by Pricesa Sisi

Friday, July 08, 2005

Por Natureza



Por Natureza

Ondeiam os cabelos alheios
Na minha mente como um
Jazz emana a tranquilidade,
Por natureza linhas rectas
Não se forman.
Tudo quen me rodeia desnuda-se
Na minha frente.
A sensação desconfortável
Cita os meus movimentos dóceis,
Mas tímidos, mas conturbados
Nos quais apoio-me
Como a bengala do velho na paragem.
A entrega, egoista, enganadora,
Não vem nem sai de espontâneo.
O fecto toma conta do meu corpo
Mais e mais perco o contole dos tecidos,
Dos ossos, da cartilagem,
Tudo desfaz-se no meu interior.
À volta, tudo estático,
Nada move-se, nem os pássaros cantam,
Nem os peixes nadam,
Nem os ratos roem,
Nem a árvore chora.
Mais e mais pequeno torno-me,
Tudo escurece, sinto o nada absoluto
Até que por fim desapareço,
Evaporo, desfaleço e, Tudo à minha volta, volta a viver.


by Princesa Sisi